Com particpação da APBR, publicação reflete a importância do patrocínio nos planos de comunicação, crescimento e destaques do mercado no Brasil.
A capa da edição especial da Propmark destaca como os patrocínios estão se firmando nos planos de comunicação das marcas, especialmente com a retomada dos eventos presenciais. De acordo com a APBR, o mercado de patrocínios no Brasil registrou um crescimento de 15% em 2022, comparado ao ano anterior, e continuou a expandir de 10% a 12% em 2023. Dados internos da Globo indicam que o patrocínio pode aumentar em até 10% o reconhecimento de uma marca e em 18% a conexão emocional com o público. Esse aumento reflete a importância estratégica dos patrocínios nos projetos de comunicação 360º dos anunciantes, atendendo à crescente demanda por experiências ao vivo.
Propmark: Uma Trajetória de Sucesso
No editorial, a Propmark celebra seus 59 anos de circulação ininterrupta, destacando sua evolução desde uma coluna no extinto Diário Popular até se tornar uma publicação independente em 1999. A revista tem acompanhado todas as transformações do setor publicitário, abordando temas relevantes e dinâmicos. Nesta edição especial, o foco é o mercado de patrocínios, reconhecendo sua crescente importância como uma estratégia de comunicação transversal.
Eventos de Grande Impacto
A matéria principal da edição especial apresenta o show da cantora Madonna na Praia de Copacabana, viabilizado pelos patrocinadores Itaú e Heineken, como um exemplo do aquecimento do setor de patrocínios. O evento reuniu 1,6 milhão de pessoas e gerou R$ 300 milhões para a economia do Rio de Janeiro, sendo considerado o ‘case de patrocínio do século’. Fernando Figueiredo, CEO da Bullet, destacou que o Itaú não apenas patrocinou, mas viabilizou o evento, criando uma experiência única e duradoura para o público.
Análise de Mercado
A edição especial da Propmark oferece uma análise detalhada do mercado de patrocínios no Brasil. Segundo a APBR, a volta gradual dos eventos presenciais foi crucial para o aumento do volume de patrocínios. Em 2022, o mercado cresceu 15%, e em 2023, entre 10% e 12%, conforme análises da Deloitte e Ipsos. Esse crescimento reflete a resiliência e a capacidade de adaptação das empresas e organizações envolvidas no setor.
Diversificação e Oportunidades
Adauto Gudin, presidente da APBR, destaca que a retomada dos eventos presenciais trouxe uma diversificação de oportunidades e formatos. Em 2021, o patrocínio esportivo movimentou aproximadamente R$ 12 bilhões, com projeções de ultrapassar R$ 12,4 bilhões em 2025. Já os investimentos em patrocínios culturais variam de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões anualmente. Patrocínios relacionados à sustentabilidade podem atingir R$ 1 bilhão por ano, abrangendo iniciativas de preservação ambiental, educação e energias renováveis.
Leis de Incentivo e Responsabilidade Social
As leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet e a Lei de Incentivo ao Esporte, são fundamentais para tornar mais acessível o patrocínio de eventos culturais e esportivos no Brasil. Gudin enfatiza que essas leis contribuem para a democratização do acesso à cultura e ao esporte, beneficiando a população. Grandes marcas, como Caixa, Itaú, Banco do Brasil, Coca-Cola, Ambev e BRF, têm um histórico significativo de patrocínios nessas áreas.
Sobre a Associação Patrocínio Brasil (APBR)
A APBR é uma organização dedicada a promover o mercado de patrocínios no Brasil, oferecendo suporte e insights valiosos para empresas e profissionais do setor. Com uma abordagem estratégica e inovadora, a APBR continua a ser uma referência no desenvolvimento de práticas eficazes de patrocínio, conectando marcas e públicos de maneira significativa.
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