Previsão é que nos primeiros seis anos sejam investidos R$ 46,9 milhões, do total de R$ 61,6 milhões obrigatórios nessas áreas.
Parque Villa-Lobos, São Paulo - SP
A empresa responsável pelos três parques será o ‘Consórcio Novos Parques Urbanos’, que deve assumir os espaços em setembro.
O consórcio será responsável pela manutenção e modernização das estruturas existentes, ampliação da oferta de serviços como alimentação, lazer e do estacionamento, além de assumir os custos operacionais, por exemplo, de limpeza e vigilância patrimonial.
Segundo o governo paulista, a previsão é que nos primeiros seis anos sejam investidos R$ 46,9 milhões, do total de R$ 61,6 milhões obrigatórios.
“As parcerias com a iniciativa privada atraem investimentos para a melhoria da infraestrutura das áreas turísticas e de lazer da população. Paralelamente, estas outorgas permitem que o Estado invista nas áreas verdes localizadas em regiões vulneráveis socialmente”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fernando Chucre.
O sócio gestor do consórcio ‘Novos Parques Urbanos’, Rogério Dezembro, afirma que tem a intenção de recuperar as áreas degradadas desses parques, que sofrem com a falta de manutenção do poder público, como o caso do Villa Lobos, que tem o orquidário Ruth Cardoso praticamente abandonado desde 2019.
“O que norteia nosso consórcio é recuperar e potencializar os espaços e atrativos que os três parques apresentam. O Villa-Lobos, como o próprio nome faz referência, nasceu conectado com a música. Já o Parque da Água Branca tem vocação e história distintas dos outros dois parques. Queremos reintegrá-lo ao tecido urbano daquela região. Respeito e valorização da origem e do histórico agro são nossas premissas”, afirmou Rogério Dezembro.
O governo paulista afirma que as ações da nova administração deverão seguir os planos-diretores e preservar as características históricas dos espaços, especialmente no caso do Água Branca.
Parque da Água Branca, São Paulo - SP
Os conselhos consultivos continuarão auxiliando na gestão dos parques que, juntos, recebem 14 milhões de visitantes por ano. O concessionário não poderá cobrar ingresso para entrada nos parques. Em contrapartida, o contrato permite a exploração comercial do local com a locação de imóveis, eventos, além da arrecadação com os quiosques destinados à alimentação.
“Desde o início da gestão, nos esforçamos para que a gente pudesse continuar tendo bons serviços públicos no estado, mas não necessariamente serviços estatais. É disso que se trata hoje a concessão do Villa-Lobos, do Portinari e do Água Branca, três parques que permanecem públicos e continuam com entrada gratuita, mas que passarão a ser geridos pela iniciativa privada para desonerar o poder público, que gasta todo ano dinheiro do orçamento para a manutenção desses espaços. A população ganha e o Governo ganha”, disse o governador Rodrigo Garcia.
Perspectiva da Mega roda gigante, Parque Cândido Portinari , São Paulo - SP
Garcia também visitou as obras de instalação da roda-gigante, que tem sua inauguração prevista para este semestre. A “Roda São Paulo” fica localizada em uma área de 4,5 mil metros quadrados, no Parque Candido Portinari, ao lado do Parque Villa-Lobos, e será oficialmente a maior da América Latina, superando as instaladas em cidades como Paris e Chicago.
Com 91 metros de altura, a roda abrigará 42 cabines de observação com capacidade para até dez pessoas, ar-condicionado, monitoramento por câmeras, interfones e wi-fi. A estrutura também terá iluminação cênica, projetada para interagir com a cidade.
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